Uma prática considerada perigosa que tem virado febre nas
escolas e sites de relacionamento, a brincadeira do compasso, teria
sido praticada na manhã de sexta-feira (30) na Escola Estadual Fernando
Barreto, em Jequié, no sudoeste baiano. Segundo
informações, provocando histeria em um grupo, os estudantes envolvidos
na brincadeira entraram em transe depois de participarem do passatempo. O
diretor da escola, professor Noé Macedo, em entrevista a Rádio 93 FM,
buscou tranqüilizar os familiares dos estudantes, explicando que as
aulas estavam ocorrendo de forma normal, quando um grupo deu início à
brincadeira que ele desconhe, fazendo alguns dos estudantes chorarem, com um deles, inclusive, projetando-se ao solo, sendo chamado o SAMU 192 para dar assistência. O
pastor Hamilton, da Igreja Lírio dos Vales, e a psicóloga Luciene
Matos, auxiliaram no restabelecimento da normalidade entre os
estudantes. O pastor lamentou o ocorrido, considerando que os alunos
tenham sido influenciados por redes sociais na internet. De
acordo o que tem sido comentado por psicólogos, parapsicólogos e
espíritas, essas brincadeiras não são inofensivas “A maioria dos
adolescentes não suporta as emoções e pode desenvolver distúrbios
psíquicos graves”, afirmam. Passo a passo - A
chamada “brincadeira do compasso” tem até passo a passo online, que
exibe vídeos produzidos em ambiente escolar. “Os parapsicólogos afirmam
que “não existe espírito. Se fôssem do além, não haveria necessidade de
colocar a mão sobre o compasso. São os próprios jovens que movem de
forma inconsciente”, diz o pastor. Com
uma folha de papel, os adolescentes desenham um círculo grande e nele
as letras de A a Z, os números de 1 a 12, e as palavras ‘sim’ e ‘não’.
Um dos jovens apoia o compasso como se fosse usá-lo e os demais fazem
perguntas. Em
um vídeo na Internet, uma adolescente começa a passar mal quando o
instrumento se mexe em direção às letras. Pelas regras, só se pode
deixar o jogo se o compasso parar no ‘sim’. Muitos esperam horas até
obter ‘permissão’.
Com informações do Reporter Tatu, extraido do Interior da Bahia
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