O diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Gilberto
Câmara, informou nesta segunda-feira (5) que o desmatamento na Amazônia
Legal atingiu área de 6.238 quilômetros quadrados entre agosto de 2010 e
julho de 2011, uma queda de 11% na comparação com o período de agosto
de 2009 a julho de 2010. Essa é a menor área desmatada no período desde que o sistema Prodes
(Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal) começou
a monitorar o desmatamento na região, em 1988, informou o Inpe. Os dados foram divulgados no Palácio do Planalto, em Brasília, após os
ministros Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) e Izabella Teixeira
(Meio Ambiente) e os presidentes do Inpe e do Ibama reunirem-se com a
presidente Dilma Rousseff. A Amazônia Legal compreende áreas de nove estados - Acre, Amapá,
Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Conforme o Inpe, as informações foram coletadas pelo sistema Prodes,
que usa 96 imagens que cobre 90% de toda a Amazônia. O Prodes estima a
taxa anual e a extensão do desmatamento bruto e divulga na rede o banco
de dados digital.
A
presidente DIlma Rousseff em reunião com os ministros Aloizio
Mercadante (Ciência e Tecnologia), Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e o
diretor do Inpe, Gilberto Câmara (Foto: Roberto Stuckert Filho /
Presidência)
Entre os estados que encabeçam a lista dos maiores desmatadores, o Pará
está em primeiro lugar, com 2.870 quilômetros quadrados de área
desmatada entre agosto de 2010 e julho de 2011. Os únicos dois estados
que registraram aumento da área em relação ao ano passado foram Mato
Grosso (20% de crescimento) e Rondônia, que, em 2011, dobrou a área
desmatada. A situação particular de Rondônia – cuja área desmatada foi de 1.126
quilômetros quadrados no período – “precisa ser esclarecida”, afirmou a
ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. “Precisamos saber quais
são as causas. Rondônia nunca experimentou dobrar o desmatamento”. Para Aloizio Mercadante, os dois estados despertam preocupação por serem os únicos estados a terem aumento nos dados.
Apreensões
O presidente do Ibama, Curt Trennepohl, apresentou os números das apreensões realizadas na Amazônia legal durante o período de agosto de 2010 a julho de 2011. Foram 42 mil metros cúbicos de toras de árvores, 79 mil hectares embargados, 72 tratores e 325 caminhões. O ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, disse que a queda no desmatamento se deve a um “combate implacável” do governo contra a prática. “De fato havia um processo de aumento [do desmatamento] em curso, que foi detido pela competência dessa coordenação que o Meio Ambiente, junto com Ibama, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional”.
O presidente do Ibama, Curt Trennepohl, apresentou os números das apreensões realizadas na Amazônia legal durante o período de agosto de 2010 a julho de 2011. Foram 42 mil metros cúbicos de toras de árvores, 79 mil hectares embargados, 72 tratores e 325 caminhões. O ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, disse que a queda no desmatamento se deve a um “combate implacável” do governo contra a prática. “De fato havia um processo de aumento [do desmatamento] em curso, que foi detido pela competência dessa coordenação que o Meio Ambiente, junto com Ibama, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional”.
Fonte: G1
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