Os legados sociais da Copa do Mundo 2014 para
Salvador foram discutidos nesta quinta-feira (1º) por representantes do
governo estadual, da prefeitura da capital baiana e de associações que
realizam trabalhos sociais na cidade, durante workshop realizado no
Hotel Fiesta, bairro Itaigara, em Salvador. O encontro teve como
objetivo iniciar as atividades da Rede de Legados Sociais para a Copa
do Mundo da Fifa Brasil 2014 na Bahia. A proposta da Secretaria para
Assuntos da Copa do Estado da Bahia (Secopa), é traçar um diagnóstico
dos territórios da cidade, formar gestores e incentivar a estruturação
de organizações sociais. Além da Arena Fonte Nova e de melhorias
na infaestrutura urbana de Salvador, outras ações ganharam destaque
durante os debates, a exemplo de projetos voltados para o interesse
social. Para o titular da Secopa, Ney Campello, além das intervenções no
porto, aeroporto e na hotelaria, há um ponto que pede maior destaque,
que é o próprio cidadão baiano. Capital humano - “Um
dos principais legados da copa é o capital humano, a pessoa que mora e
que vai continuar residindo na cidade e no estado depois do mundial. Por
isso vamos priorizar projetos e programas do Governo do Estado em
parceria com a sociedade civil organizada para promover legados
sociais”, disse Campello. Estão sendo desenvolvidas ações de
qualificação profissional, priorizando as áreas de prestação de serviços
públicos, do setor hoteleiro, da construção civil e serviços de
transporte e gastronomia. A estudante Lucineide Soares, 18, diz
que esta vai ser uma grande oportunidade de ingressar no setor de
turismo, mesmo depois da Copa. “Vou me especializar, fazer curso de
idioma para garantir minha vaga no mercado de trabalho. Esta ação é
importante para muitas pessoas que precisam de uma chance como eu”,
afirmou. A inclusão social e a valorização da cultura local
estiveram entre os assuntos abordados durante o encontro. Os temas
chamaram a atenção da cantora Margareth Menezes, que foi acompanhar de
perto o evento. “Acho que dentro deste projeto pode-se estipular algumas
ações conectadas com os jogos ou com os times e os projetos sociais.
Nem todo mundo vai ter acesso ao mundial, mas é possível levar estas
pessoas a ter alguma ligação. Precisamos destacar estes valores do povo
baiano e aproveitar essa referência que somos para ao Brasil”,
recomendou.
Fonte: AGECOM
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