As quatro universidades estaduais da
Bahia, UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana, UESC-
Universidade Estadual de Santa Cruz, UESB – Universidade Estadual do
Sudoeste da Bahia e UNEB Universidade do Estado da Bahia, estão em greve
há mais de um mês, com exceção da UNEB que e foi a última a entrar, no
dia 26 de abril. As greves das universidades é uma constante da
vida dos estudantes das instituições públicas, atrasando todo o
calendário e em conseqüência a vida do graduando principalmente dos
concluintes. A paralisação que conta com a adesão de 5.000
professores no Estado, afeta em torno de 60 mil alunos, muitos reconhece
a necessidade de greve como forma de pressionar o governo, mas reclamam
da demora de negociação, sendo eles os maiores prejudicados. A
reivindicação dos professores é a retirada de uma cláusula do acordo
salarial que congela os salários por quatro anos, além da revogação do
decreto 12.583, de fevereiro de 2011, que prevê o contingenciamento de
verbas das universidades. Segundo a Aduneb (Associação dos
Docentes da Universidade do Estado da Bahia), o decreto elimina pontos
fundamentais para o trabalho dos professores, como o regime de dedicação
exclusiva e o afastamento para cursos de aperfeiçoamento como doutorado
e outros. Procurado a direção e os professores do Campus XIV da
UNEB de Coité, envolvido das discussões, esses dissera não ter previsão
de retorno das atividades e que tudo depende do governo que por mais que
se diga aberto a negociação, não apresentou nem uma avanço nos pontos
chaves das reivindicações. A UNEB estava conseguindo reorganizar o
seu calendário esse ano, pelo fato de em 2008 ter feito três semestre
em uma ano, sacrificando as férias discente, mas com essa nova greve
mais uma vez o calendário fica atrasado. Na tarde de ontem, 23 de
maio, o movimento docente unificado apresentou uma proposta de
negociação e amanhã, 25 de maio, às 10h, na SEC, haverá uma nova rodada
de negociação e o governo apresentará sua resposta.
Por: Raiane Lopes
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