Após publicar uma carta aos pais e alunos da rede municipal de educação,
onde o Sindicato dos Servidores Municipal de Educação de Conceição do
Coité afirma que há dez anos vem buscando políticas públicas para a
melhoria na educação e dentre elas, está à valorização profissional e a
melhoria nos espaços físicos das escolas, assim como também a luta desta
entidade por uma educação mais democrática, combatendo as injustiças
feitas com os profissionais de educação e a revisão do Plano de Carreira
dos Profissionais de Educação do Magistério Público, que há quase um
ano vem sendo revisado e na quarta-feira, (25), foi aprovado pela Câmara
de Vereadores, porém sem atender as principais reivindicações da
categoria, a exemplo da garantia de diferenças salariais entre as
categorias, pois foi retirado o artigo do projeto que assegurava a
diferenciação dos coeficientes para uma maior valorização do
profissional de acordo a sua formação. Este artigo foi retirado, pois os vereadores da base do prefeito
alegaram inconstitucionalidade, mesmo segundo o SPMCC, sem um parecer
comprobatório. Na nota, os sindicalistas afirmaram que a assessoria
jurídica da entidade garantiu sua legalidade. Os líderes do movimento
estão distribuindo cartazes com as fotos dos vereadores, que segundo
eles votaram contra o interesse da classe. Segundo o Sindicato,
com referência ao avanço horizontal, outra questão reivindicada, não se
respeitou a permanência dos títulos adquiridos pelos professores em sua
mudança de categoria, pois os títulos outrora conquistados na categoria
anterior eram negados na categoria seguinte. Apesar do atendimento
de alguns pleitos, tipo o reajuste com variação de 9% a 18%, a classe
não ficou satisfeito, pois alegam que há 08 anos o salário dos
professores encontrava-se em defasagem, sendo que há dois anos o salário
de um professor graduado correspondia ao mesmo valor de um professor
com Ensino Médio (um salário mínimo na base) e com o reajuste, o salário
base de um professor do Ensino Médio saiu de R$ 545,00 para R$ 594,00. O
professor com Nível Superior saiu de R$ 545,00 para R$ 641,73 e um
pós-graduado saiu de R$ 643,30 para R$ 702,41 correspondentes há 20
horas. Decisão da greve – A decisão da greve foi após uma
reunião realizada na manhã de terça-feira (31). A diretoria do sindicato
afirma que será por tempo indeterminado, ate que sejam concedidas as
categorias ESII, ESII e ESIII (profissionais de Nível Superior) e a
garantia de diferenças salarias, no corpo do projeto do plano de
carreira. Eles queixaram a falta de garantia no plano de carreira à
adequação anual do piso nacional de educação e não foi concedida a
eleição direta para os diretores. Também foi rejeitada a
permanência de percentual do avanço horizontal adquirido, para ser
levado á qualquer categoria vertical; desde 2009 que a categoria luta
para conseguir um aumento justo, compatível com a formação do
profissional do magistério e não foi feita nenhuma proposta de reajuste
por parte de Poder Público Municipal. Também denunciaram que não está sendo efetuados os pagamentos e regularização do PASEP e o repasse do INSS está irregular.
Fonte: Calila Noticias
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