Desde que a Bahia adotou os territórios de identidades como forma
organizada de trabalhar as demandas de cada região, os representantes
territoriais de cultura têm tido papal importante no desenvolvimento do
campo cultural. A cultura por muito tempo esteve atrelada as
secretarias de educação, esporte, turismo, sem ter espaço próprio. Nos
últimos anos esse quadro vem mudando. Hoje a Bahia possui sua
Secretaria de Cultura – SECULT, que nessa nova gestão do Governo Wagner
tem a frente o professor Albino Rubim. Muitos municípios também estão
implantado secretarias ou superintendências. Isso é resultado do “novo
momento” que a cultura vem vivendo. A Secretaria de Cultura do
Estado da Bahia criou o cargo de representantes territoriais de cultura,
que são pessoas que representam a secretaria em cada território. No
território do sisal, até então quem está nesse cargo é Cleber Menezes,
que vem desempenhado um trabalho árduo no desenvolvimento cultural do
território. Mas em virtude da sua aprovação no curso de mestrado na
UFBA, ele está sendo transferido para Salvador. Até o momento não se
sabe quem o substituirá, mas essa substituição acontecerá por um
suplente da seleção pública que foi realizada para esse cargo. É
grande a preocupação dos gestores e atores culturais do território com
essa mudança. E em virtude dela, foi realizada na tarde dessa
quinta-feira (24), na Direc de Serrinha, uma reunião, onde Cleber falou
sobre as sua transferência, apresentou o plano de cultura do território,
que está sendo construído por ele em parceria com os municípios e o GT
de cultura do CODES Sisal ao qual ele está na presidência, mas que
também já foi discutido a substituição. A reunião contou com a
presença de Adalberto Santos, novo superintendente de cultura do
estado e Rita Clementino, coordenadora dos representantes territoriais. Foi
um encontro de avaliação e despedida. Os vários gestores de cultura dos
municípios que se fizeram presentes como Serrinha, Coité, Cansanção,
Queimadas, Barrocas, Teofilândia, Ichu , Nordestina, lamentaram a
saída de Cleber e parabenizaram pelos frutos deixados no território. Adalberto
e Rita ganharam de Marialva Carneiro, superintendente de cultura de
Conceição do Coité, a miniatura de um pé de sisal, como lembrança do
encontro e para que eles não se esqueçam do território, que possam
voltar muitas vezes, pois o trabalho está apenas começando.
Por Raiane Lopes do Calila Noticias
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