Uma intensa programação voltada para a recuperação e ampliação de
créditos nos municípios baianos, junto ao Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), foi realizada, durante
este mês, por representantes de crédito da Empresa Baiana de
Desenvolvimento Agrícola (EBDA), vinculada à Secretaria da Agricultura,
Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), e outros parceiros. O grupo
realizou reuniões regionais nos Territórios de Cidadania de Itaparica,
Sisal e Semiárido Nordeste II, respectivamente, nos municípios de Paulo
Afonso, Serrinha e Ribeira do Pombal, identificando as causas e os
gargalos para a obtenção de crédito, e, dentre estes, a questão da
inadimplência de municípios com o Pronaf. A EBDA disponibilizou
nas regiões percorridas todo o corpo técnico, com o propósito de
divulgar o Pronaf e as políticas públicas direcionadas aos agricultores
familiares. A intenção é incentivá-los na recuperação e obtenção de
novos créditos. “Como uma empresa estatal de Assistência Técnica e
Extensão Rural (Ater), os técnicos envolvidos têm o papel de estimular,
orientar e apoiar os agricultores, em todas as etapas da aplicação do
crédito”, afirmou o diretor-executivo da EBDA, Elionaldo de Faro Teles.
Segundo
o coordenador de crédito da EBDA, Américo Tavares, a empresa vem
trabalhando no sentido de aumentar a oferta de crédito para os
agricultores familiares. “O acesso ao Pronaf requer que cada agricultor
(unidade familiar) seja cadastrado por meio da Declaração de Aptidão ao
Pronaf (DAP), que é o instrumento de acesso aos benefícios oferecidos
pelo programa, e, no caso, o crédito rural”. Como principal
responsável pelo preenchimento de DAPs no estado, a EBDA conta com
técnicos capacitados em 20 gerências regionais, 132 escritórios locais,
55 postos avançados, 20 estações experimentais, 10 centros de formação e
14 laboratórios. Os técnicos atuam diretamente com os agricultores,
motivando-os e esclarecendo sobre os problemas advindos da
inadimplência, tanto para a unidade familiar como para os demais
agricultores. Junto à EBDA nesse trabalho estão a
Superintendência de Agricultura Familiar (Suaf), da Seagri, o Ministério
do Desenvolvimento Agrário, bancos do Nordeste e do Brasil, Incra,
Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado da Bahia (Fetag),
Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Estado da Bahia
(Fetraf), Comissão Executiva de Planejamento da Lavoura Cacaueira
(Ceplac), Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia), Comissão
Estadual de Territórios (CET) e Coordenação de Desenvolvimento Agrário
(CDA).
Fonte: Agecom
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