Vitória está na elite do futebol feminino | Foto: Maurícia da Matta / EC Vitória
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aumentou o calendário do futebol feminino em 2019. A Série A1 do Brasileirão terá nova fórmula, assim como a Série A2 será ampliada. A outra novidade foi a criação da primeira competição de base: o Brasileirão Sub-18.
A elite nacional do futebol feminino segue com 16 times. No entanto, as equipes jogarão entre si em um único turno, classificando os oito melhores para um mata-mata. O número de rebaixados também passou de dois para quatro. O Vitória e o São Francisco são os representantes baianos.
A grande alteração ficou para a Série A2. A competição passou de 16 para 36 clubes disputando o acesso. O aumento dos times é reflexo do regulamento da Conmebol e da CBF que obriga os integrantes do Brasileirão masculino a investirem na formação de times femininos.
Segundo o jornal "O Globo", até o momento, 14 dos 20 clubes masculinos que disputam a Série A estão no Brasileiro feminino. Os que ainda não têm times formados, como o Botafogo, precisarão assinar um termo de compromisso em caso de desejo de participação.
"Estamos dando condições mínimas para que os clubes tenham uma competição nacional para atuar. Isso não quer dizer que jogar o torneio vai ser a exigência para ter a licença", afirmou o diretor de competições da CBF, Manoel Flores.
Já a criação da competição de base atende a uma cobrança antiga: "O futebol feminino está perdendo jogadoras muito rapidamente para o exterior. É necessário que se forme atletas que sejam usadas nas equipes adultas e ao mesmo tempo fomentem as duas categorias de seleções de base que temos, sub-17 e sub-20. Quando começarmos com o sub-18, vamos ter meninas de 15 a 18 anos. Vamos atender a duas categorias", comentou Romeu de Castro, gerente de futebol feminino da CBF.
Extraído do BN
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