Território do Sisal realiza PPA-P da pluralidade.

Mais de 300 representantes da Sociedade Civil, Empresariado e Poder Público participaram durante todo o dia de ontem da plenária do Plano Plurianual Participativo (PPA-P) do Sisal, em Serrinha. Os participantes se dividiram em sete grupos para apontar demandas nas áreas de Educação, Saúde, Agropecuária, Infraestrutura, Segurança, Cultura e Meio ambiente, tendo como foco para elaboração das propostas, as prioridades do Território e a diversidade. Para a Presidenta do Conselho Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável da Região Sisaleira do Estado da Bahia – CODES, Gilca Morais, a plenária Territorial do PPA-P é o momento em que a sociedade aponta com clareza ao Governo do Estado, o que ela precisa para promover o Desenvolvimento Sustentável, através de políticas que respeitem as especificidades locais. Representantes de povos tradicionais como Ciganos e Quilombolas, Conselho do Idoso, Movimento LGBTT, Agricultores Familiares e outros segmentos levaram suas reivindicações ao governo.O ouvidor do Estado, Jones Carvalho, afirma que o Governo Wagner mudou a lógica do Estado, que era uma lógica de exclusão. Ele destaca que o Governo tem trabalhado para criar uma estrutura mínima para o cidadão, com ações que são fundamentais para a promoção do acesso as políticas públicas. “Promover a inclusão é um trabalho árduo, estamos fazendo o que nunca foi feito, o básico” reforça Jones. No PPA-P de 2008-2011, a sociedade apresentou mais de oito mil propostas. De acordo com o governo, a execução e o acompanhamento de muitas delas não aconteceu, por ser uma demanda muito grande. Nesta edição, o PPA-P veio com uma proposta mais enxuta, houve uma redução do número de participantes e de propostas. O Secretário de Planejamento do Estado, Zezéu Ribeiro, garante que enxugar o PPA-P é uma forma de facilitar o acompanhamento das propostas da sociedade. O Diretor administrativo da Liga Desportiva e Cultural dos Assentamentos da Região do Sisal (LIDER), Roquinho Lima, salienta que pensar uma gestão participativa é um processo novo tanto para o governo, quanto para o povo. “Ainda é necessário um amadurecimento dos dois lados, mas a iniciativa é muito importante” elogia Roquinho. Dos trabalhos em grupo saíram aproximadamente 140 propostas, que serão indicadas ao Governo para compor o PPA do Estado. Depois de pronto, o PPA será enviado para a Assembléia Legislativa para a apreciação dos deputados.