Representantes de seis centrais sindicais defenderam em sessão especial da Câmara nesta terça-feira (15) que o novo salário mínimo seja fixado em R$ 560. Antes dos representantes das centrais, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu a proposta do governo, de R$ 545. O presidente da Força Sindical e líder do PDT na Câmara, Paulo Pereira da Silva (SP), lembrou em sua defesa que a reivindicação original das centrais sindicais era de um salário mínimo de R$ 580, mas que, para “fechar acordo”, as centrais aceitaram reduzir o valor para R$ 560. Segundo o deputado, a diferença entre o valor proposto pelo governo e o reivindicado pelas centrais – R$ 15 – representam R$ 0,50 por dia. “Nós falamos R$ 560, que são R$0,50 a mais por dia para o trabalhador do Brasil. R$ 0,50 não dá nem para comprar dois pães na padaria. Eu tenho até vergonha que estamos fazendo cavalo de batalha com o governo para pedir R$ 0,50 a mais por dia”, disse. O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva Santos, também defendeu o aumento do mínimo para R$ 560. O secretário-geral da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Canindé Pegado, disse que era preciso ampliar o valor do mínimo para fazer justiça com os trabalhadores. O presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores, José Calixto, afirmou que o que os trabalhadores pretendem é que o acordo feito entre os sindicatos e o governo seja revisto. "Esse é um embate democrático em defesa dos interesses maiores, não só dos que ganham apenas o salário mínimo, mas em defesa de todos os trabalhadores", disse. O vice-presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil, Wagner Gomes, disse que o reajuste defendido pelas centrais contribuirá para o desenvolvimento do país. “Estamos defendo que o país se desenvolva. Portanto, para esta Casa a responsabilidade é grande. O salário mínimo de R$ 560 é uma bandeira importante para quem vive deste dinheiro.”
fonte G1
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